A Voz do dono....parte 2

Um anónimo fez o seguinte comentário sobre o tema…a voz do dono
Caro, Amorim, acabou de descrever e dar razão a todos os que acusam que a comunicação social do concelho de Lagoa, Rádio Lagoa e Gazeta de Lagoa em relação aos poderes instalados quer na Câmara quer nas Juntas, Será esta a realidade?
A minha resposta está dada em comentário no mesmo local, no entanto gostaria de deixar mais algumas ideias sobre a questão. A história diz-nos que …não há fumo sem fogo. A história da Rádio Lagoa também nos diz que sempre teve no ar programas cujo objectivo é denunciar o que está mal feito. Como bem se recordam, eu próprio tenho lançado alguns programas nesse sentido. O grande problema é que as pessoas que são capazes de acusar a comunicação social de estar feita com os poderes instalados, por norma, não mexem uma palha em sentido inverso. Limitam-se a dizer…Estão feitos. Comem todos do mesmo tacho. No entanto, quando se coloca um programa no ar para discutir os problemas da nossa terra, nem abrem a boca. Aliás, abrem a boca telefonando para nós, falando das situações mas…nada de nomes….para evitar problemas com esses poderes. Tenho dezenas de casos destes durante o ano. Diria ainda que este blog tem objectivos idênticos a programas que animo na Rádio Lagoa. Falar em coisas que vamos observando. É mais um meio de divulgação. É preciso saber aproveitá-lo da melhor maneira, dando informações, opiniões, fazer comentários.
Mas atenção…desde que sejam com o sentido objectivo de melhorar o que está mal, chamar a atenção sobre situações menos boas. Nunca com o objectivo de achincalhar. E nada de anónimos.
Ah…E afinal a comunicação social está presa ou não ao poder?
Mais uma vez dizemos. Essa resposta cabe-lhe a si e não a mim, porque sou parte interessada.
Mas volto a repetir o que disse no comentário: No dia em que isso acontecer…faço exactamente o mesmo que fiz quando renunciei ao mandato na Assembleia Municipal de Lagoa. Porque não preciso de nada. Porque me estou nas tintas. Porque não dependo de nada para nada. A única coisa que me preocupa é a minha saúde. Assim 90 % dos portugueses pudessem dizer o mesmo.